sexta-feira, 26 de março de 2010

Indo eu, indo eu a caminho de...

É neste belo lugar que eu vou descansar o meu belo corpinho de sereia... cof cof nos próximos dias.
Deliciar os meus olhos com esta vista:

Passear os meus pipocas entre as "praias" (piscinas)

E alimentar a minha gula:


Vantagens de ter um maridão que de vez em quando recebe estas ofertas magnificas. Tenham uma BOA PÁSCOA que eu vou fazer por ter... e espero... espero mesmo que o solinho brilhe durante TODA a proxima semana pelo nosso PORTUGAL inteiro!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mãe Vs Mulher Vs Amiga

Não dá para imaginar o quanto a minha vida mudou em 3 anos. O tipo de mulher que era antes e o tipo de mulher que sou hoje. Apesar de serem a mesma pessoa porque a minha essência não mudou, quem me olha hoje e quem me olhava há 3 anos atrás, estranha-me. Nem sempre pelo lado melhor. Ter sido mãe modificou-me, fez vir ao de cima uma personalidade que desconhecia que existia. Demora tempo a habituar-me a esta personalidade. Demora tempo a conjugar esta personalidade com a antiga, até porque por vezes as duas chocam. Se antes eu olhava para as crianças dos outros e pensava, enquanto via as birras e o desespero daquelas mães, que bom não ter crianças, hoje em dia nem sequer concebo a minha vida sem os meus filhos. Se antes eu não perdia uma boa festa, uma boa jantarada com amigas, um bom passeio, hoje, vejo-me obrigada a recusar tudo isso. E recuso às vezes não só pelos meus filhos, mas também por mim. Porque passo tão pouco tempo com eles que me custa desperdiçar o meu tempo a fazer outras coisas que não, estar com eles. Quem diz eles, diz até o pai dos meus filhos. Se antes estavamos habituados a ir jantar fora todas as semanas, no minimo 1 vez, se estavamos habituados a sempre que nos dava a telha iamos passar um fim de semana aqui e acoli, se antes marcávamos férias para lugares onde queriamos, sem pensar em horas voo, ou condições para crianças, agora, para marcarmos um simples jantar a 2 estamos meses à espera da oportunidade porque não temos ninguém a quem deixar os miudos. E também por isso chateia estar a aceitar convites para irmos sozinhas jantar fora com amigas, ou passar fins de semana com amigas... porque o que queria mesmo era ir jantar fora tranquila com o pai dos meus filhos ou ir passar um fim de semana tranquilo com o pai dos meus filhos.

Eu sei que isto é uma má fase porque estamos a passar. Porque considero que vai haver tempo para tudo, sem medos, sem receios, sem ressentimentos. Só temos de ter paciência. Eu tenho a certeza que vou conseguir conciliar a personalidade mãe, com a personalidade mulher e amiga. Eu vou voltar a ter tempo para namorar... e nessa altura também vou voltar a ter tempo para as minhas amigas... vou voltar a poder passar fins de semana a dois e sei que nessa altura não haverá problema se quiser dedicar um fim de semana às minhas amigas também. Não vai haver ciumes... não pode haver ciumes, porque saberemos nessa altura que nos amamos e que o nosso amor se sobrepõe a qualquer dúvida. Nessa altura, seremos mais livres... Seremos uma familia unida e feliz. Com tempo para nós e para os outros. Utopia? Nem pensar... este tipo de familia existe e nós queremos chegar lá e trabalhamos para isso. Só precisamos de... mais uma dosezinha de paciência extra, ok?

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dia do Pai


Feliz dia para o meu papá que fez de mim, parte da mulher que sou hoje.

Feliz dia para o pai dos meus filhos... sem ele, os meus filhos não existiam e por isso tem sempre e terá sempre um lugar muito especial no meu coração.

Adoro-vos papás da minha vida!

Caçadores em Guerra

(Imagem retirada da Net)

Reescreva o ambiente de um conjunto de caçadores (ou de escuteiros ou de ecologistas - escolha à sua vontade) a avançar pelo campo virgem e selvagem. Reutilize algum do léxico utilizado no “Exemplo A” (texto de Mário Ventura). Não ultrapasse as sete ou oito linhas.


Do alto do monte, oiço ao longe uma pancada seca e curta, quase imperceptível fazendo lembrar uma trovoada que se aproxima aos poucos de nós. O choro aflitivo de algo ou alguma coisa. E depois o silêncio, profundo e dormente. Logo de seguida nova pancada, e apercebo-me agora que são tiros ao vislumbrar a figura de um grupo de caçadores com as suas espingardas de cano cerrado implacáveis, dirigirem-se para uma clareira, saídos do imenso arvoredo. Vejo um pato cair do céu depois de um longo grasnar de dor ao mesmo tempo que outros patos, lebres e javalis correm assarapantados com a quebra da quietude daquela mata cerrada, emitindo grunhidos cortantes que nos atravessam a alma. Os cães ladram compulsivamente e dirigem-se felizes para a sua conquista onde abocanham o pato mole e sem vida e retornam aos seus donos.

Curso Escrita Criativa - Por Rita Cardoso

(Imagem Retirada da Net)

Texto de Mário Ventura a titulo de exemplo:

“A princípio é apenas um brando murmúrio, vagamente perceptível quando ainda nada se avista, confundindo-se com o rumorejar longínquo do vento na folhagem de arvoredos invisíveis. Depois, é um ruído surdo que se torna contínuo e crescente, tão estranho e insondado que parece existir apenas dentro da nossa cabeça, e logo de seguida começa a formar-se no horizonte uma linha escura de que ainda não se percebe o movimento, mas que engrossa sempre, como uma lagarta gigante que conseguisse ligar os dois extremos da paisagem. À medida que a imagem se amplia também os sons aumentam de intensidade, tornando-se tão variados e repetitivos que adquirem uma harmonia quase musical. As botas de mil homens chocando com o solo produzem um rumor surdo, contínuo e monótono, entrecortado por sinais tão diversos como sejam o tilintar de espadas nas esporas, o chiar dos rodados dos carroções, os relinchos dos cavalos, as ordens soltas dos subalternos, e o ladrido dos cães, companheiros inseparáveis destas caravanas. Pouco a pouco, a mancha escura vai ganhando cor, com os uniformes, o pelame dos cavalos, o brilho metálico das armas e os dourados das carruagens, e da imagem sombria inicialmente avistada passa-se para um colorido que explode sob o sol, enquanto os ruídos se fazem mais distintos e impositivos, arrancando às estevas perdizes e lebres, que saltam e fogem assarapantadas na vanguarda da vaga humana que nada detém.”
(Mário Ventura, Évora e Os Dias Da Guerra, Editorial Caminho, Lisboa, 1991)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Futilidades de 2ª feira

Imagem tirada da Net (pois não... não sou eu nem aquelas as minhas roupinhas... antes fossem)


A minha forma de vestir normalmente é a chamada "Casual", calças de ganga, camisola de malha ou camisa, botas, etc, apesar de ter um lugar que implica alguma responsabilidade. Não costumo ter reuniões, costumo passar o dia sentadinha no meu cantinho e por isso raramente se coloca um cenário diferente, no entanto, sempre que tenho reuniões faço por vir um pouco mais composta. A semana passada, levei uma espécie de ultimatum. A minha forma de vestir "casual" estava bem, mas.... e o mas é que me fez torcer o nariz... não seria para TODOS os dias...

Ora bem, eu que tenho andado numa de não comprar roupa porque estou à espera de emagrecer os tais 4 kilinhos que estão em eterna permanencia na minha barriguinha e pernas, que tenho tido como prioridades outras coisas que não a minha pessoa, vejo-me agora encostada à parede.

Eu adoro comprar roupa, não me interpretem mal nem julguem que sou abandalhada, nada disso. O que eu adorava que o Tim Gunn viesse ter comigo e me renovasse todo o meu guarda roupa. Gratis. Chego à triste conclusão que preciso de ganhar uns trocos extra para voltar a ser uma madame, porque assim, não posso continuar... É que estou mesmo a zeros. Nem uma bela de uma calcinha de fato, um vestido porreiro, uma camisita à maneira... nada se aproveita do meu guarda roupa! Ideias precisam-se!

E esta semana por acaso tenho 2 reuniões e não sei o que vou vestir... ai!!! ai!!!

Fim de semana espectacular


Nem que seja só por ter tido sol!

Andava eu na minha leitura diária de blogues alheios quando me lembrei de fazer um post sobre o meu fim de semana absolutamente espectacular.

É que este, de facto, foi mesmo espectacular não fossem os fins de semana anteriores terem sido passados a fazer couchsurfing no próprio sofá com um frio estupido lá fora e um temporal dos diabos.

É que este fim de semana esteve SOL!!!! E familia que se preze, com crianças pequenas, vai logo laurear a pevide pois a nossa pele necessitava urgentemente desses raios de UVAs e UVBs.

E foi tão bom e tão espectacular que deu para tudo. Para brincar na praia, para beber uns copos, conversar, e tudo e tudo e tudo.

Até que de respente... o meu bebézão grande, no ultimo passeio de domingo, ao passar em frente do bar dos gémeos e do outro que tem as espreguiçadeiras e cujo nome se me varreu momentaneamente, com os gémeos a correrem desenfreadamente à nossa frente, sai-se com esta: "Que saudades tenho de passar a tarde nas espreguiçadeiras a ler o jornal!" E pronto... acabou-se o fim de semana fantástico e fiquei a pensar cá para os meus botões... Que saudades dos tempos em que não havia horas para nada e que as tardes eram passadas de papo para o ar sem culpas, sem imposições, onde a vida se passava sem que dessemos por ela.

E pronto... este é o outro lado de quem é mãe e pai... também temos direito a ter estes pensamentos de vez em quando, certo?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mulheres à chuva

Imagem Retirada da Net - Claude Monet

“Com a chuva, a neblina ia-se rasgando, descendo, separando-se em farrapos e deixando a descoberto trechos de terra, como se dum mar de espuma surgisse um arquipélago. Sobre as pedras lavadas apareciam as mulheres; retardatárias, que caminhavam, apressadamente, em direcção à igreja, uma das mãos no guarda-chuva, a outra a levantar um pouco as saias, para que a água não as esparrinhasse. Não se via o rosto de nenhuma delas.”
Ferreira de Castro, A Missão - 3 novelas (A Experiência), Guimarães & Cª., Lisboa, 1954

Reescreva-o duas vezes, tentando manter a sua dimensão (mais ou menos seis linhas).
Na primeira recriação, faça com que o texto de Ferreira de Castro se transforme numa descrição dominantemente objectiva.
Na segunda recriação, faça com que o texto de Ferreira de Castro se transforme numa descrição dominantemente subjectiva.

Objectiva

À medida que a chuva cai, a neblina rasga-se e desce, deixando a descoberto vários trechos de terra. Na estrada de pedra, agora visível, várias mulheres caminham apressadamente em direcção à igreja, segurando numa das mãos o guarda chuva e na outra levantando as saias para que a água não as molhasse. Não se via o rosto de nenhuma delas.

Curso Escrita Criativa Luis Carmelo - por Rita Cardoso

Subjectiva

A chuva caia intensamente fazendo com que a neblina aos poucos se fosse rasgando e descendo, separando-se em farrapos e deixando a descoberto vários trechos de terra como se uma ilha emergesse no meio do oceano. Sobre as pedras lisas e escorregadias, viam-se várias mulheres de rosto tapado, caminhando apressadamente em direcção à igreja. Traziam numa das mãos o guarda chuva, enquanto a outra levantava a saia comprida para que não se molhasse na corrida.

Curso Escrita Criativa Luis Carmelo - por Rita Cardoso

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ainda séries


E para quem se interessa pelo mundo dos gémeos, a série real Jon & Kate Plus 8. Retrata a vida real de uma familia que teve 2 gémeas que têm 6 anos e na 2ª gravidez teve, nada mais nada menos que sextuplos, agora com 2 anos.

Se eu às vezes já acho caótica a minha vida apenas com 2 crianças gémeas, não sei que seria se tivesse 8!

A série é absolutamente deliciosa e faz-nos ver que às vezes os nossos dramas domésticos não são nada, comparados por exemplo com estas familias numerosas.

E tenho de admitir que esta familia teve olho para o negócio, pois fazerem um reality show com o dia a dia deles foi uma ideia excelente. É óbvio que não devem mostrar nem metade das loucuras do dia a dia, mas dão uma boa perspectiva da coisa, além de que dão muita coragem a quem como nós tem gémeos e acha um simples passeio ou picnic uma cena quase surreal. É uma grande lição. Aconselho.

PS: Acabava eu de escrever este post quando fui tentar pesquisar mais esta grande familia e surpresa... Divorciaram-se na última série... :( shame on them... confesso que agora fiquei desiludida... se calhar deviam ter voltado a ver a 1ª série...

Eu viciada me confesso


Sou viciada em séries: Grey's Anatomy, 24, Lost, Brothers and Sisters, Doctor House, Flash Forward, Visitors, and so on, so on, so on.

Ultimamente tem sido a Grey's Anatomy a fazer perder-me o sono. Estou viciadissima. O meu bebé grande agora aprendeu a fazer uma malandrice e posso dizer que já tenho a série 6 todinha, todinha... Estou a deliciar-me a cada episódio. A série 5 foi de longe a melhor série da Grey's Anatomy, não consigo explicar porquê mas fazia-me agarrar cada final de episódio com o desejo continuo de não parar. A série 6 até agora também está muito boa. Há séries que vão perdendo qualidade como o Lost que já é mais um embróglio do que outra coisa, mas a Grey's não. Pelo contrário. Acho que vou ficar tão triste quando acaber de ver esta série. Vale o facto do bebé grande já ter gravadinho à espera do botão click, todas as outras séries.

O meu quarto em modo travelling

Do lado esquerdo, a cama ainda por fazer com quatro almofadas em vez das duas habituais denuncia mais uma noite mal dormida. Em frente da cama, a janela que dá para o terraço está aberta, para deixar passar uns tímidos raios de sol de inverno por entre os finos cortinados de linho branco. As cómodas em carvalho dispostas ao lado da janela estão repletas de fotos de férias passadas. As paredes claras contrastam com os quadros de cores garridas e quentes com cheiro a Brasil e a fazer lembrar o Verão. Na mesa de cabeceira o perfume aberto deixa um agradável aroma doce no ar. Á medida que se vai colocando os pés no chão de bambu, ouve-se o ranger de algumas tábuas soltas.

O meu quarto numa oscilação de uma camara de filmar....

O quarto tem um leve perfume doce no ar. A cama por fazer com quatro almofadas em vez das duas habituais, denuncia mais uma noite dormida a quatro. A janela abre-se para o terraço e através dos finos cortinados de linho branco, deixa passar os primeiros raios de sol matinais. As cómodas em carvalho estão repletas de fotos de férias passadas. Há quadros de cores garridas que cheiram a Brasil, colocados nas paredes claras. O chão de bambu range à medida que vamos colocando os pés e reparo que algumas das tábuas estão a ficar soltas.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Uma fotografia - Uma paisagem (2)


Imagem retirada da net

A partida era bem cedo, ainda o sol nascia tímido, o que dava ao céu limpo um tom alaranjado. Um leve neblina matinal fazia-se sentir à medida que o barco se afastava do porto de Lisboa. Cheirava a mar. Do convés, conseguia vislumbrar o prédio onde tinha vivido grande parte da minha vida. O prédio destacava-se pelo alto dos seus 32 andares. Á sua volta vários outros prédios mais baixos faziam parte da selva urbana onde milhares de pessoas continuavam a viver o seu dia a dia. Eu ansiava por sair daquele mundo. Estava farta do cheiro da poluição que os inúmeros automóveis faziam ao passar naquelas ruas. Ainda conseguia ouvir por vezes o buzinar constante de condutores impacientes. Imaginava as mesmas pessoas a andarem a passo frenético, constantemente atrasadas para o que quer que fossem fazer sem nunca desviarem o olhar, não fosse esse gesto perturbar o pensamento. Ali vivia-se outro mundo. No porto milhares de pessoas tinham-se juntado, uns para se despedirem dos que partiam para uma nova aventura e outros apenas para ver a partida do cruzeiro.

Curso de Escrita Criativa Luis Carmelo - por Rita Cardoso

Uma fotografia - Uma paisagem (1)

Imagem retirada da net

O barco aos poucos ia-se afastando do porto que por 10 dias foi a minha morada. A praia de areia branca e fina fundia-se com as ondas de um mar azul turquesa. As barracas de praia continuavam abertas a servir cocktails aos que lá ficavam. Várias espreguiçadeiras de madeira à beira da água esperavam pelos próximos donos. Um grupo de turistas acabado de chegar reunia-se à volta de vários habitantes locais que alegremente colocavam um ramo de flores à volta do pescoço em jeito de boas vindas. A música chill-out, vinda do restaurante bar onde os turistas que tinham acabado de chegar dançavam alegremente, ia ficando cada vez mais indefinida. Ao longe, a cidade costeira erguia-se na colina com as suas casas caiadas de branco e chaminés de arquitectura árabe. A igreja destacava-se no meio da cidade pela sua imponência e pelo sino que no seu alto tocava as 14:00. Ainda conseguia sentir o cheiro a alfazema que emanava das lojas de perfumes daquelas ruas estreitas. Para sempre ficaram as memórias de umas férias inesquecíveis.

Curso de escrita criativa Luis Carmelo - por Rita Cardoso

terça-feira, 9 de março de 2010

Dia da Mulher

Nunca liguei nenhuma a este dia e confesso que nem sabia o porquê da sua existência pois nunca me tinha dado ao trabalho de pesquisar sobre o assunto. Ontem, dia da mulher, uma amiga minha desvendou-me o mistério numa observação no facebook. Fiquei deveras surpreendida e chocada. Não há duvida que conhecer o porque das coisas dá-nos uma perspectiva completamente diferente.

"No dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam as fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho
para 10 horas ( as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. as mulheres foram trancadas dentro da fábrica que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas num acto totalmente desumano."

segunda-feira, 8 de março de 2010

Aiiiiii


Dou alvissaras a quem quiser trocar de bronquios comigo... condições essenciais para a troca: serem uns bronquios saudáveis, livres de quaisquer problemas asmáticos.

Quem inventou a cena dos globulos brancos precisarem de ser incentivados a lutar pela vida, devia ser castigado... querem-me explicar novamente porque raio temos que sofrer uns dias até sermos medicados?

Obrigadinho.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Hoje...


Acordei com uma sensação estranha... não sei porquê... sai do banho e veio-me à memória os primeiros dias pós parto. O medo que tive de morrer. O medo que tive de não ver os meus filhos. O medo que tive que os meus filhos não me reconhecessem como mãe por me terem afastado deles e levado para os cuidados intensivos após o nascimento deles. Apeteceu-me abracá-los. Apeteceu-me chorar momentaneamente. Depois passou... Isto tudo anda a mexer com o meu sistema. A minha mãe que nunca mais fica boa, os miudos doentes, eu própria com voz de cachaça. Estou cansada. O meu bebé grande vai viajar novamente este domingo. Já faz uns meses que não tem que se ausentar... são só por 4 dias, mas... faz-me falta! E o tempo que não ajuda nada... :( E este fim de semana que eu não desejo nada porque só vai ter 1 dia a 4 e depois vou ficar partida e sozinha com os meus filhotes. Hoje estou assim... também pode ser a TPM...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Jantar Cluedo



Este fim de semana tive "ordem de soltura". Eu e o JP tinhamos o jantar de anos da minha amiga Claudia combinado há semanas. Era um jantar diferente. Um jantar mistério. Para quem não sabe, um jantar mistério é um jantar em que os convidados são actores e são todos suspeitos de um terrivel assassinato. Neste caso, o assaninado era um conhecido engenheiro de foguetões Wernen Von Black. Todos tinhamos nomes diferentes e um papel para representar. No jantar davam-nos um guião que deviamos seguir e interpretar da melhor maneira que conseguissemos. Ninguém sabia quem era o assassino. O meu nome de guerra era Ana das Provas. Das Provas não perguntem porquê, o nome não tinha nada a ver. Eu era uma das ex amantes do Wernen e trabalhava para o partido socialista alemão. Era dominadora em relação aos homens, fria e calculista mas parecia um anjinho. O JP era o João Paulo Castelo Branco um estilista gay. Quando ele viu o que lhe tinha calhado na rifa detestou. Tanto, que quando começamos a ter problemas com os babysitters avós para essa noite e soube que o namorado da C também não iria ao jantar, se disponibilizou imediatamente para ficar com os miudos. E assim foi. E eu fui sozinha ao jantar. Não posso dizer que não gostei, claro, pois seria mentirosa. Gostei na mesma. Fiquei com pena dele não ter ido pois estava com curiosidade em ver como se safava naquele papel. eheheh Mazinha. Mas, foi muito divertido. Durante o jantar, o grupo de teatro que organizou o jantar esteve excelente, muito bem caracterizado e sempre a provocar reacções no grupo. A comida em si foi simples mas muito agradável. Os meus parabéns para os Hipócritas. Aconselho vivamente um jantar diferente com um grupo de amigos. Fiquei com vontade de repetir.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ó santa inspiração onde andas tu?

Ando aqui às voltas a ver se a imaginação vem para fazer o exercicio 10 do meu curso de escrita criativa. Se há exercicios que faço com uma perna às costas e mesmo antes de terminar de ler o que é para fazer, já a minha cabeça fervilha com vários possiveis textos, há outros que penso, penso, penso e nada... Acho que isto pode não ter a ver com os exercícios mas sim com os dias... Não acredito que os escritores famosos tenham imaginação para escrever todos os dias. Resta-me esperar pelo dia de amanhã, para ver se me vem a inspiração.

Ahhh... estive aqui a pensar e depois do curso acabar vou brindar-vos com alguns dos melhores textos escritos por mim neste curso... Faltam 3 semanas para acabar.

PS: Hoje já dormi melhorzinho embora a minha cabeça ainda se ressinta de 2 noites sem dormir. E não é que agora se foi a minha voz? Pareço uma galinha num disco riscado a falar. Estão a imaginar a cena?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Há dias assim...

Em que o melhor é não sair sequer da cama...

Ás 3 da manhã o Didi acorda com nariz entupido e tosse... muita tosse... Levo-o para a nossa cama, tento desentupir, assoa-se, nariz continua entupido, tosse não dá tréguas. Sobe-se a cabeceira da cama, tosse continua. Pai chateia-se, mãe também. Sono fala mais alto mas não dá. A tosse não deixa dormir nem Didi nem ninguém.

Às 6 da manhã, ainda sem pregar olho, Gugu chama no seu quarto. Diz que tem macacos no nariz também e faz sons esquisitos com o nariz. Mãe diz que vai pôr soro. Gugas desata a chorar. Mãe chateia-se. Gugas acalma. Mãe dá beijo e volta para a cama.

Ás 8 despertador toca. Tinha acabado de fechar os olhos. Didi dorme finalmente. Horas de acordar e arranjar.

As 9:30 saio de casa, apressada como sempre. Enfio-me no carro e quando estou a chegar à A5, o telefone vodafone toca. Tenho alta voz no carro mas apenas o TMN é automático. Atendo, sou estupida. Era a minha amiga C. Olho para o lado e vejo a GNR - Brigada de Transito. Manda-me encostar e passa-me multa. Toma lá 120 euros para pagar e não te queixes.

Chegada ao trabalho vou beber café. São 11:12. Entorno café pelas minhas calças e botinhas caras.

Estou com medo de sair daqui.

Adenda: As 14 horas o Diogo ao meu colo vomita literalmente para cima de mim.... botas, calças, casaco... medo... tenho muito medo...